terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Mercado Livre apresenta relatório dos produtos mais vendidos em 2020

O ecommerce ganhou força e relevância em 2020, crescendo e acelerando toda uma cadeia de consumo — além de impulsionar negócios e modificar hábitos de compra. Na América Latina, o Mercado Livre registrou mais de 17 milhões de novos compradores.

Para entender seus consumidores, o Mercado Livre realizou um levantamento que aponta a evolução do comportamento de compra dos usuários. O estudo revela também quais foram os produtos mais comprados em cada mês de 2020 no Brasil, Argentina, México, Chile, Uruguai, Colômbia e Peru.



A pandemia e a mudança nos hábitos de consumo


Algumas categorias que não estavam entre as mais procuradas no comércio eletrônico, tornaram-se essenciais para os consumidores que realizaram compras no período de quarentena. Produtos relacionados à saúde e prevenção do coronavírus foram algumas das maiores prioridades dos compradores e lideraram o ranking dos produtos mais vendidos. Em março, as compras de máscaras e álcool gel dispararam em todos os países analisados.

 

Entretenimento, tecnologia e esportes: os vencedores de 2020


Nos primeiros meses de isolamento social, a categoria “Lazer e Fitness” registrou um crescimento de 61%, quando analisamos os hábitos de consumo em todos os países do estudo. “Em maio, por exemplo, foi notado o início de uma tendência de compra de produtos para treinar em casa”, comenta o Líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes. “Alguns dos itens que mais chamaram atenção dos consumidores neste período foram: tapetes de yoga, esteiras, pesos, elásticos e halteres. Entendemos que, mesmo em casa, a necessidade pela realização de atividades físicas estava presente na vida de muitos compradores”, completa o executivo.

Outros fatores de destaque são os produtos tecnológicos e de entretenimento. Em toda a América Latina, essas categorias figuravam entre as mais vendidas. No caso do México, por exemplo, o jogo de cartas “UNO” foi o campeão de vendas durante o mês de abril, enquanto o Google Chromecast e os celulares se destacaram no Brasil e na Colômbia. Já na Argentina, “Jogos de Tabuleiro e Cartas” foi uma das subcategorias com maior crescimento nas vendas.

 

Como foi o consumo dos brasileiros em 2020?

Assim como na América Latina, o e-commerce brasileiro segue evoluindo e apresentando grande crescimento. Somente entre janeiro e setembro, o Mercado Livre contabilizou um total de 8,4 milhões de novos usuários brasileiros. Potencializando e impulsionando o comércio digital.

 

Os produtos mais adquiridos no Mercado Livre pelos brasileiros em 2020:

Janeiro – Celular

Fevereiro – Impressora

Março – Máscara facial e álcool gel

Abril – Google Chromecast

Maio – Celular

Junho – Notebook gamer

Julho – Limpador de para-brisa

Agosto – SmartTV

Setembro – Celular

Outubro – Ar condicionado

Novembro – Geladeira

Dezembro – Notebook

 

A partir do mês de março, quando o período de isolamento foi iniciado, foi possível notar uma mudança no comportamento de compra. “Álcool gel e máscaras faciais tornam-se os produtos mais desejados. Reflexo do momento vivenciado”, aponta o Líder do Mercado Livre no Brasil.

Assim como em toda a América Latina, os produtos tecnológicos apresentaram forte presença nas vendas brasileiras. “Em diversos meses, notamos que o item mais adquirido no Brasil foi um eletrônico, muitas vezes considerado um entretenimento. Dado que mostra como grande parte dos consumidores consideraram o seu lazer importante neste período de isolamento social”, complementa Yunes.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

O rumo dos negócios digitais com as lições de 2020


O ano de 2020 foi um divisor de águas na vida de todo mundo, literalmente. Dificilmente seremos os mesmos depois disso tudo que ainda está acontecendo. O confinamento mudou a forma de comprar, de vender, de trabalhar, de se relacionar, de se alimentar, de se divertir. Mudou tudo.


O surgimento da pandemia foi o catalisador de mudanças e transformações que já se delineavam, como o trabalho à distância, que se mostrou eficiente, reduziu custos e melhorou a produtividade. O comércio físico sofreu limitações que ampliaram as oportunidades de vendas online. Isso gerou 40% a mais de e-consumidores, aumento de 61% no faturamento do varejo online, crescimento do uso de aplicativos, especialmente os de entrega que respondem por 72% do total, de acordo com o último relatório do Webshoppers.


Ananias Favero, sócio-diretor da Fábrica de Códigos, conta que os últimos meses ensinaram a verdadeira importância de um aperto de mão, de um abraço de boas vindas e até mesmo daquele tapinha nas costas ao final de um bom trabalho. “Devemos valorizar os relacionamentos e a atenção com nossos parceiros, pois acreditamos que é assim que sempre vamos fazer novos negócios”, conclui Ananias.

O planejamento da empresa foi revisto na velocidade de cada reclassificação. Foi um ano cheio de sobressaltos, vencido com foco, dedicação e espírito de equipe. O diretor de desenvolvimento Márcio Tenreiro, também sócio da empresa, aponta direções e tendências dos negócios digitais para 2021. “Do momento inicial de incerteza, até hoje, entendemos que o ecommerce saiu de um canal alternativo para um canal prioritário, pois as restrições de circulação da população tornaram o comércio eletrônico a única alternativa de vendas para as empresas. A cada semana estamos lançando integrações com novos canais de marketplaces e plataformas de ecommerce, atendendo à necessidade dos parceiros que buscam cada vez mais novas vitrines para expor seus produtos.

O time da Fábrica de Códigos teve que se expandir rapidamente, em função do crescimento de 50% dos negócios da empresa nesse ano que obrigou todo mundo a se mexer, mesmo sem sair de casa.

Por Cristina G Souza
Marketing Shopping de Preços